sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Restaurações após Clareamento dental

No caso de hoje, temos uma situação comumente encontrada onde mesmo após realizado o Clareamento Dental, ainda notamos alguns dentes mais escurecidos que outros. Neste caso em particular, a paciente possuia antigas resinas cobrindo esses dentes, o que impede um clareamento mais profundo da área.  Outras vezes também existem coroas ou dentes com canal tratado, muito restaurados que também não ficarão como os demais dentes naturais.



Após as restaurações realizadas, nota-se a melhora da forma, cor e textura dos dentes (fotos tiradas ao término da mesma sessão). Notamos a harmonia agora do sorriso, e conseguimos perceber melhor a beleza do clareamento dental, deixando nossa paciente com o seu sorriso mais jovial e alegre. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Endocardite Bacteriana e a Saúde Bucal

Qual a relação entre saúde bucal e as doenças do coração?
O comprometimento da saúde bucal está diretamente associado à endocardite infecciosa. A doença afeta o coração e pode comprometer as funções vitais, exigindo uma internação prolongada. A endocardite é responsável por uma alta morbidade e por significativas taxas de mortalidade. Em torno de 20% dos doentes não sobrevivem.

Qual é o quadro, hoje, da endocardite?
O Incor, que é um centro de referência na doença, registra a cada mês dez a doze pacientes com endocardite. Cerca de 40% destes casos tem origem bucal e são descobertos tanto por infecções espontâneas,  resultantes de dentes ou gengivas em mau estado, quanto pela manipulação de áreas infectadas para tratamento odontológico. Nestes casos, o que provoca a doença é a bactéria Streptococcus viridans, que habita normalmente a boca, sem provocar qualquer dano. Mas, ao entrar na circulação, esta bactéria vai parar no coração e pode provocar a endocardite.

Qual é o principal grupo de risco?
Portadores de doenças ou lesões de válvula cardíaca e cardiopatias congênitas, como o sopro no coração. A pessoa com lesão de válvula ou cardiopatia congênita deve ter a máxima atenção com a saúde bucal. E havendo necessidade de algum tipo de manipulação dentária, deve identificar-se ao dentista como portador de tais doenças e levar declaração do cardiologista de que precisa tomar um antibiótico preventivo, antes de qualquer intervenção.

Qual é o procedimento, no Incor, para este pacientes?
O Instituto do Coração possui um serviço de odontologia e todos os pacientes, antes de cirurgias de válvulas ou doenças congênitas, fazem uma completa avaliação dentária para eliminar focos de infecção. Este trabalho visa a prevenção da endocardite no pós-operatório.

Com base neste acompanhamento, o que se observa em relação a saúde bucal dos cardiopatas?
Para se ter idéia da gravidade da situação, entre os pacientes que frequentam nossos ambulatórios de cardiopatias valvares, apenas 10% podem ser considerados com boa saude bucal. Ou seja, 90% de nossos pacientes tem problemas bucais de alguma natureza. Em geral são pessoas que não tem cuidado odontológico, não costumam ir ao dentista com frequência ou não realizam a higiene adequadamente.

A endocardite é a única doença associada à saude bucal?
Pesquisas têm associado as infecções, inflamações e outras afecções da gengiva com a arteriosclerose, que podem comprovar a correlação da saúde bucal com a ocorrência de infarto. Apesar de incipientes, estas pesquisas tem boa base científica.

Como é avaliado a postura dos cirurgiões dentistas frente a este quadro?
As novas gerações já tem boa formação e vêm desenvolvendo uma mentalidade clínica. É necessário aprofundar o conhecimento na área médica, mas o que se vê é que há todo o interesse em aprender e melhorar a formação. É muito importante que o profissional se conscientize dessa necessidade e possa fazer uma avaliação mais global do paciente.

Qual o principal cuidado no consultório?
A palavra chave é o sopro. Ao identificar um paciente com sopro, o dentista deve fazer a prevenção primária, orientando sobre a escovação e uso do fio dental (Tratamento Periodontal). Também deve tomar cuidados adicionais, porque é fundamental que a manipulação seja feita com bastante assepsia. Antes de iniciar o tratamento, deve-se administrar doses preventivas de antibiótico. O mais importante, nestes casos, é a comunicação entre o dentista e o cardiologista, para trocar informações e orientar adequadamente o atendimento ao paciente.

Que benefícios esta integração pode trazer ao paciente?
Ela possibilita uma visão holistica da saúde. Afinal, a saúde bucal faz parte de um quadro geral do organismo e muitas doenças têm expressiva repercussão na gengiva e nos dentes. O dentista que tem esta visão mais genérica pode, inclusive, diagnosticar riscos ou doenças já instaladas que, muitas vezes, não são percebidas pelo paciente.

Em que situações isso ocorre com mais frequência?
São muitos os casos de reações medicamentosas onde a boca funciona como um alarme e as mais diferentes manifestações devem ser consideradas. Determinados antibióticos, por exemplo, descolorem os dentes; Periodontites podem sugerir diabetes e outros tipos de afecções podem indicar quadros de leucemia ou AIDS. Os dentistas precisam fazer estes diagnósticos e orientar o paciente a procurar o médico.

Texto extraído de entrevista com o cardiologista Dr.Max Grinberg.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dia Mundial do Dentista

Outubro é um mes cheio de comemorações para nós dentistas.

Para começarmos as comemorações, hoje é o dia Mundial do Dentista.
No dia 03 de outubro comemora-se o dia do odontólogo, profissional especializado no estudo e tratamento dos dentes, gengivas, ossos da face, mastigação, alinhamento dos dentes, profilaxia, etc, bem como das doenças a eles relacionadas.
A primeira formação na profissão surgiu nos Estados Unidos, no ano de 1840, em uma escola de Baltimore. Após sua fundação, vários profissionais puderam levar seus conhecimentos a outros lugares do mundo, expandindo a ciência.
Dentro deste cenário mundial, a odontologia brasileira está ganhando um destaque cada vez maior devido ao excelente nível clínico dos dentistas brasileiros e aumento do número de pesquisas nacionais e publicações em revistas científicas de peso.